domingo, 27 de abril de 2014

Duartina



Duartina doce menina,

Olhar sofrido, sorriso brincalhão,

Luta constante, braço firme,

Lágrimas perdidas, olhar distante.



Duartina, sempre fugindo,

Enfeitando seus sonhos já tão esquecidos,

Em pequenos gestos de carinho,

Deixava sua ternura por vezes agindo.



O que será dessa menina sem sua mãe para acalentar?

Pobre menina, que carrega amarga sina,

Nascendo Duartina,

Deus escreveu em poucas linhas,

Que sua mãe não podia ficar.



Nada foi fácil para essa pequenina,

Que o pai negou e não quis olhar,

Mas a vida foi boa e cinco filhos vieram,

E no fim da vida seu pai teve que com ela ficar.



Que neto não se lembra de sua cozinha?

Nhoque, macarrão e aquela sopinha?

Não foi uma rainha a minha Duartina,

Mas com certeza reinou no meu coração.



3 comentários:

  1. Q saudades da minha irmã querida.

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  2. Parabéns minha querida, você conseguiu em versos delinear o perfil de sua avó Duartina. Que saudades me deu!....Deus a abençoe sempre, filha amada. Beijsssssssss

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  3. lindo Vc me fez relembrar a minha querida Máe com detalhes táo preciosos, táo dela. Que saudades.
    obrigado Linda

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